É o amor
Eu estava passando na rua hoje, vindo da aula, quando me deparei com uma cena super bonitinha, uma menina se despedindo do namorado, todo aquele fervo né... beijos, abraços, amassos... uma quenga querendo dengo de lascar como se fosse o último dia da vida deles, então ela deu o último beijo e falou:
- Tchau Bilu. Até a noite!

Esse Bilu me fez pensar no assunto “casais e apelidos”.
É tão engraçado quando as pessoas estao apaixonadas né, apelidos fofinhos, é um tal de Vida pra lá, amor pra cá, bisnaguinha, ursinho, borrachinha, e isso ai segue , a imaginação flui... Mô, paixão, totosa, roxinho, abelhinha, minhoco, picorrucho, papai, mamãe, poneizinha.. e por ai vai...
É tudo muito lindo, tudo muito legal, mas o tempo passa... aquela bisnaguinha já não é mais tão gostosa, a borrachinha não apaga mais tão bem.. o ursinho se tornou um Panda do Alaska, papai e mamãe agora nem entre 4 paredes, está mais para vovô e vovó jogando dominó, a poneizinha se tornou uma égua de coices doloridos... é a vida né...
Os animais crescem, as comidas estragam e os materias se deterioram. Não devia ser assim, acho que o amor deveria ser uma coisa plena, pra durar a vida toda, mas sem esses apelidos ridículos, porque eu garanto que não há nada mais humilhante do que aquele dia que voce está na fila do cinema no dia da estréia de Spider Man, deve ter umas 4 mil pessoas na fila, e você escuta bem alto, fazendo até eco:
- Picorruchooooo, eu to aqui!!!

Ninguém merece!